Dedicado a E.P
Onde viemos parar,
O que iremos nos tornar,
Quando você irá parar,
O que quis quando disse que queria terminar?
Eu pensei que você me testaria,
E daí, em alguma hora desistiria,
Não seria capaz de ser tão rude,
De pensar que o silencio seria a melhor solução,
Pensei que seria mais humano.
Eu acreditava que tudo estava bem,
Mas o rompimento foi mais cedo do que quando você quis,
Tudo está voltando pro lugar (eu acho),
Como se tudo o que vivemos fosse uma triste ilusão,
Um sonho maluco de um amor bandido,
No qual o coração criou,
Devido à saudade que ainda sentia
Daquele rapaz de dezenove.
Enquanto você dorme,
Eu escrevo,
Relembrando meu desgosto apaixonado que ainda perece,
Enquanto você tudo apaga,
Tudo finge esquecer,
Como se pudesse romper lembranças com aquele que enfim te fez mudar.
Aquele mesmo que embora tenha tido várias quedas,
Continuou a te ajudar,
Insistindo em te ajudar,
Disposto a continuar te amar,
E te tentar te livrar dos seus próprios maus,
No qual procurava com suas próprias mãos.
É triste saber que nesta última queda,
Não consegui me levantar,
E que ao invés da mão me estender,
Você por fim,
As costas foi me virar,
E desse amor você decidiu se enjoar ou desperdiçar,
Pois pra você seria mais fácil.
Enfim,
Pensaria que por mim,
Você faria mais esforço,
Mas o desfecho que essa história teve,
Não se parece nada coma que sonhei,
Mas ficou bem parecida com a que evitei,
Ou tentei.
Então, por mais que possa te magoar,
Já não dá para acreditar,
Que você sentiu algo por mim,
Não assim,
Devido à forma que me trata hoje,
Por esse homem que se mostra hoje,
Do jeito que se conformou,
Da satisfação da história assim deixar ficar,
Já não acredito.
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