quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Distanciamento á fio


 
Dedicado á Nivaldo Lima

Lamento...
Por não ser o que você esperava,
Por não pensar como você,
Por não gostar de tudo que você gosta,
Por ser diferente,
Por ser na sua vida,
Uma pessoa ausente.

Eu não sei onde vamos parar,
Eu penso em dois finais pra essa história,
Mas um desses,
Por mais que eu já esteja conformado,
Ainda me dói,
Por não ser como esperava.

São tantas músicas que me lembram você,
Mas também,
São tão poucas as palavras que trocamos.
Nos distanciamos e nem percebemos.

O que resta para tentarmos ainda é um mero fio,
Um fio que nos conecta,
Que ainda faz com que essas poucas palavras
Ainda sejam trocadas,
E a distância e a saudade,
Sejam encurtadas.

Mas o que me assombra todas as noites antes de dormir,
É a dúvida de que até quando,
Esse mero fio que irá nos aproximar,
E quando você irá chegar?

Você percebeu que a cada dia que passa,
Nossas conversas são mais curtas,
Menos intensas,
Mais fúteis,
E pouco convenientes para nossa história.

Quando te pergunto quando virá,
Você ignora,
Quando te pergunto quando eu posso ir te ver,
Você finje não entender,
Quando digo meus sonhos a você,
Você muda de assunto.

Você é assim mesmo?
Como vamos continuar algo que nem nos aproxima mais
E quando tento uma chance de nos aproximar
Seja fisicamente ou amigavelmente,
Você corre?

Por que tem medo,
E do quem tem medo?

Só sei que estou me cansando de jogo de você se esconder,
E de passar as noites brincando de telefone sem fio,
Não atendendo minhas ligações.
 
O que eu queria parar de brincar,
E levar uma vida á sério com você,
Mas acho que ainda não é a hora,
Bom, se é que um dia haverá uma hora pra isso.

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