Dedicado á João Gabriel Carbone
Ontem você chegou ás vinte e duas e dez,
Eu já cansado de esperar,
Mantinha a esperança de ver seu rosto desenhado por anjos de perto,
Na décima segunda vez que te liguei,
Você surge na porta do bar e segue em direção em minha mesa;
Fiquei chocado com sua beleza,
Nunca pensei existir um rapaz tão lindo quanto você nessa cidade.
Você falava no celular,
E eu não conseguia deixar de mergulhar na imensidão de seus olhos verdes,
Seu rosto me lembrava aos rostos de anjos que haviam no altar da catedral,
Que vontade de te colocar no meu altar particular...
Pena que ainda não posso confiar no destino que tão traiçoeiro é com meu coração.
Que mesmo sabendo do risco te abraçou e não quis mais soltar.
Saímos do bar,
Procuramos um lugar,
Nos beijamos,
Um beijo um tanto tímido,
Porém, inesquecível.
Daí procuramos outro lugar,
Descemos o centro,
Quis entrar dentro daquele seu mais lúdico pensamento,
E descobrir se você estava gostando do que estava acontecendo ou não.
Queria tanto pegar na sua mão,
E nunca mais soltar.
Nos beijamos,
Seu beijo é tão delicado,
Tão sensível quanto a mais bela flor deste nundo,
Sua pele tão quente quanto o entardecer de uma sexta feira.
Seu corpo tão perfeito quanto uma obra de arte,
Que vontade eu tinha de te dizer que ficaria dias,
Daquele jeito abraçado com você sentindo seu lábios junto aos meus,
Seu corpo entrelaçado ao meu como um só ser.
Acho que ali nascia algo que pelo menos eu sabia o que era,
Mas tinha medo de que você não concordasse.
Então eu não disse nada,
Por enquanto.
Volatmos ao bar,
Conversamos sobre o que gostamos no mundo...
No nosso mundo!
Depois chegaram alguns amigos seus,
Pensei que você fosse me deixar de lado,
Mas quando menos esperei você me abraçou,
Me colocou dentro da conversa,
E aí pensei:
Como não o encontrei antes,
Para ser feliz no amor há mais tempo?
Depois das cervejas acabarem,
Os copos de vinhos esvaziarem
Os conhaques desaparecerem
E das horas passarem,
Você juntou as cadeiras,
Deitou no meu colo,
Se envolveu no meus braços
E ali ficou até cair no sono.
Eu,
Mesmo com sono,
Reparei cada movimeto seu enquanto dormia,
Cada detalhe que eu havia perdido na perfeição de seu ser,
Cada gota de suor que você transpirou enquanto dormia,
E o quanto aquilo me fazia feliz,
Finalmente eu me sentia completo,
Pois eu havia encontrado você.
Você ás vezes acordava e me beijava,
Eu beijava seu pescoço e você arrepiava,
E eu cada vez mais me viciava no que você estava se tornando pra mim.
Por mais que você possa pensar que ainda seja cedo par te dizer isso,
Mas para mim aquilo que eu sentia era sim,
Amor sem fim!
Passada das quatro da manhã,
Aquele sonho de te em meus braços estava terminando,
Era hora de voltar pra realidade,
Fomos embora juntos,
Fomos de corações e corpos apertados,
Porém eu me sentia tão bem com você ao meu lado,
Me sentia único de verdade,
Quem dera fosse realidade.
Quando desci do carro,
Você também saiu,
E me deu o último beijo,
Aquele no qual significa que aquela noite havia terminado,
Que não nos veríamos tão cedo.
Eu queria te levar pra minha casa,
Mas como fazer isso?
Peguei aquele beijo
E coloquei no meu coração;
Aquele no qual quero te dar,
Quando voltarmos a nos encontrar.
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