quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Nunca e esquecerei...


Ás vezes a insegurança vem e me assusta,
Ela me mostra como será minha vida sem você,
O quanto as horas parecerão dias,
As flores não terão mais perfume,
O sol se tornará cinza para meus olhos,
E meus dias nublados para minha alma.

As luzes da cidade,
Parecerão estilhaços da jenela do meu coração,
Aquela no qual você pulou para me fazer acreditar que um dia você seria meu,
E apesar de tentar te barrar,
Você morou lá durante alguns dias e depois deixou meu coração adoecido,
Pois ele estava se flagelando por ver que ele iria te perder.

Os lugares que mais gosto na cidade,
Me farão lembrar de você, 
Pois apesar de nunca te levar até eles,
Todas as vezes que sonhei com você ou me imaginei ao seu lado,
Eu sempre estava em um desses lugares com você.

Talvez você se torne para mim,
Só mais um garoto que eu gostaria de estar tendo uma relação,
Mas talvez,
Você seja o único que nunca me apontou o dedo,
Pelo contrário,
Sempre me escutou,
Mesmo quando o que eu dizia não te interessava;
E é por essa mesma razão que nunca demonstrei nada por você,
Para não te assustar,
Para não te afastar de mim.

Para um dia nos encontrarmos,
Quando estivermos mais maduros,
Seja em alguma viagem que eu faça  para preencher o vazio da minha alma com momentos raros,
Ou quando você passar por mim no shopping, na rua ou em algum bar.
E ainda sim seremos aqueles dois garotos que apesar do tempo compartilharão confidências e segredos como nos velhos tempos...

Sinto que no dia dez,
Serão nossa últimas horas juntos,
Não vou me  aborrecer,
Pois sei o quanto você quer voltar para a cidade do seu coração,
Mas quero ficar ao seu lado,
Pelo menos por algumas horas para que eu possa gravar sua voz em minha mente,
Para levar pelo resto da minha vida.



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